Abstract

A ideia de uma união entre os povos das Américas é de importância histórica. Uma das estratégias voltadas para o ideal pan-americanista foi a criação do Congresso Pan-americano, cuja terceira edição ocorreu no ano de 1906 no Rio de Janeiro. Dois poetas hispano-americanos, o nicaraguense Rubén Darío e o hondurenho Juan Ramon Molina são o nosso fio condutor para discutir as circunstâncias e as posições defendidas pelas nações de língua hispânica, em contraposição aos objetivos dos EUA, esses, em boa medida, apoiados pelos diplomatas brasileiros. Destacamos o protagonismo de Joaquim Nabuco e traçamos uma linha de análise que nos conduz até os nossos dias, levando em conta as perspectivas de autores como Bueno (2012) e Henrich (2017) para nossa abordagem. Salientamos a trajetória de Juan Ramón Molina, poeta pouco discutido em língua portuguesa, bem como suas intervenções relacionadas ao pan-americanismo. Nosso artigo ressalta o conflito de visão do pan-americanismo entre os participantes do Congresso e, principalmente, sua configuração final, dialogando com a análise proposta para a situação atual da América Latina.

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