Abstract
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n3p115Este estudo explorou concepções docentes sobre leitura e escrita, sobre o corpo discente, sobre razões para baixo desempenho de estudantes, bem como suas práticas de ensino destinadas a ajudar os alunos a compreender melhor as leituras e a escrever textos acadêmicos. O objetivo foi compreender que tipo de concepções docentes contribuiu com uma atitude mais inclusiva em relação a alunos do primeiro ano. A análise a partir de dados recolhidos em entrevistas em profundidade indica que os professores que reconheceram a complexidade dos processos de leitura e escrita tenderam a ser mais inclusivos e a usar a leitura e a escrita para ensinar, e não apenas para avaliar. Aqueles que lecionaram cursos de escrita tenderam a considerar a escrita como uma habilidade geral, transferível para outros contextos e esferas de conhecimento. Professores menos inclusivos, explicando porque não ofereceram orientação ou soluções alternativas, afirmaram que os alunos já deveriam ter dominado a leitura e escrita acadêmicas ao entrar na universidade e que ensinar essas habilidades implicaria em atitude superprotetora, não permitindo o amadurecimento discente.
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