Abstract

Após décadas de aversão e esquecimento, historiadores de todos os quadrantes começam a regressar aos estudos de grande escala temporal. Há até sinais de que os historiadores intelectuais estão a retomar a abordagem de longa duração. Quais serão as razões para este ressurgimento da história intelectual de grande alcance e de que modo pode ela tornar-se metodologicamente robusta e, ao mesmo tempo, historicamente convincente? Este artigo propõe um modelo de história transtemporal baseado num contextualismo seriado para criar uma «história nas ideias» («history in ideas») que englobe séculos ou até milénios. Alguns exemplos-chave são retirados de trabalhos em desenvolvimento focados em ideias sobre a guerra civil vista desde a Roma antiga até à atualidade. O artigo conclui com uma breve reflexão sobre o impacto potencial das humanidades digitais na prática da história intelectual.

Highlights

  • Em muitos domínios da escrita histórica, retomou-se a abordagem de grande escala

  • There are even signs that intellectual historians are returning to the longue durée

  • What are the reasons for this revival of long-range intellectual history? And how might it be rendered methodologically robust as well as historically compelling? This article proposes a model of transtemporal history, proceeding via serial contextualism to create a history in ideas spanning centuries, even millennia: key examples come from work in progress on ideas of civil war from ancient Rome to the present

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Summary

Introduction

Em muitos domínios da escrita histórica, retomou-se a abordagem de grande escala. Nalgumas áreas, tais como a arqueologia histórica, a sociologia comparativa ou a teoria de sistemas mundiais, esta abordagem nunca foi abandonada. (14) Todavia, para mais recentes aproximações entre a «Escola de Cambridge» e a história conceptual, veja-se em especial Melvin Richter, The History of Political and Social Concepts: A Critical Introduction, Nova Iorque, Oxford University Press, 1995; Hartmutt Lehmann e Melvin Richter (eds.), The Meaning of Historical Terms and Concepts: New Studies on Begriffsgeschichte, Washington, DC, German Historical Institute, 1996; Quentin Skinner, «Rhetoric and Conceptual Change», Finnish Yearbook of Political Thought, 2 (1998), p.

Results
Conclusion

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