Abstract

Este artigo tem como objetivo discorrer sobre a história do povo Kalunga da fazenda Riachão do município de Monte Alegre de Goiás, e estabelecer uma reflexão sobre a importância, de seu povo, sua cultura, da memória, das histórias contadas na escola como mecanismo de manutenção da cultura local demonstrando a importância da escrita e da memória como ferramenta contra o esquecimento. O trabalho foi realizado mediante revisão bibliográfica e a observação participante na própria comunidade bem como nas escolas locais. Evidencia-se que a história do povo Kalunga se deu com o processo histórico a mais de duzentos anos, sendo um povo descendente de negros que foram escravizados. Eles vivem no maior território do Brasil, na chapada dos veadeiros. Nesse contexto o objetivo é retratar a história de um povo de muitas lutas, tradições, desafios, e superações, que possui identidade própria, com saberes e fazeres, na tradição cultural, crenças e outros que passados de geração em geração. Nesse sentido, a metodologia será a observação participante do processo educacional no que tange ao processo de reconstrução da memória bem como a sugestão de inserção nas disciplinas específicas do cuidado com as memórias locais, tanto a memória individual quanto a coletiva como ferramenta educacional contra a morte (esquecimento).

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