Abstract

As concepções de História na Renascença expressam grande valor à antiguidade, mas também demonstram suas eminentes necessidades sociais em diversos níveis de discursos. Assim, as inter-relações entre justiça, liberdade e vontade, juntamente às novas tendências historiográficas a revigorar tradições do mundo antigo, demandam comprometimento pessoal e público na exaltação das potencialidades e dos limites humanos. Os modos de entender a História em Maquiavel mostram as constantes ascensões e quedas das ordens civis, ao mesmo tempo que destaca a permanência dos tipos e dos exemplos humanos para o cultivo da Virtù em face às ações da Fortuna. Dialogando com uma concepção cíclica da História, evidencia uma disparidade entre a digna Virtù dos antigos e a decadência de seus contemporâneos. As concepções e ações dos antigos romanos, portanto, devem ser entendidas e imitadas.

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