Abstract

Este artigo se baseia nas reflexões acerca dos usos da única autobiografia de um escravizado africano que passou pelo Brasil, Mahommah Gardo Baquaqua, a partir das experiências de duas práticas vinculadas a um mesmo projeto de ensino intercampi, nomeado “Baquaqua ― protagonista da liberdade”, tendo como ponto norteador as análises vinculadas à reformulação do currículo de História do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais entre os anos de 2019 e 2022. Logo, as iniciativas foram construídas no CEFET-MG, nos campi Nova Suíça, Nova Gameleira, Timóteo e Curvelo, sendo que as primeiras três experiências com a implementação do projeto aconteceram no contexto da pandemia de Covid-19, em 2021, interligando a autobiografia com o ensino remoto emergencial e as novas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). E, embora tenha tido como matriz norteadora o mesmo projeto de ensino, bem como o público-alvo ― estudantes da 2ª série dos cursos técnicos integrados da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM) ―, cada campus teve liberdade para adequar a execução do projeto à realidade local, incluindo as possibilidades de diálogo inter-/transdisciplinares e a construção de metodologias e objetivos específicos estabelecidos pelas equipes de professores participantes.

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