Abstract

Este artigo analisa algumas das inscrições estético-políticas de Joel Silveira referentes à representação do sociólogo Florentino Meneses. O escopo da pesquisa é, portanto, analisar o ensaio de Silveira, intitulado, “Florentino Menezes: Ensaio (1934)”, e a abordagem focaliza as questões referentes à ideia de um arquétipo do intelectual “revoltado”, no contexto da Primeira República e início da Era Vargas. Empregando o ensaio, enquanto gênero discursivo, Silveira examinou as contribuições da sociologia de Menezes, no intuito de considerá-lo um habilidoso intérprete do Brasil. Forma-se nos escritos do sociólogo, a partir da leitura de Silveira, o percurso das campanhas civis pelo voto e a condição das classes pobres no país. O ensaio constitui no primeiro trabalho publicado do escritor Joel Silveira. Por certo, abre a investigação histórica, a respeito das inquietações de uma escrita política engajada em compreender o país e a intelectualidade.

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