Abstract

O presente estudo examinou a função da reflexividade (self-semiótico) enquanto diálogo entre passado, presente e futuro na situação concreta de um grupo de encontro. Sessenta adolescentes de uma escola pública de Novo Hamburgo, RS, participaram de grupos de reflexividade para discutirem a experiência de morador de um bairro da periferia e do convívio com educadores, pares e familiares. Os adolescentes foram divididos em seis grupos que se encontraram uma única vez, por um período de uma hora. As reuniões foram gravadas em videoteipe, transcritas e analisadas através de uma seqüência de passos reflexivos identificados como descrição qualitativa, especificação temática, e interpretação compreensiva e crítica. A receptividade, empatia e compreensão do facilitador do grupo propiciaram a manifestação, por parte dos adolescentes, de uma reflexividade crítica e exigente, capaz de situar-se diante de aspectos favoráveis e desfavoráveis à adolescência. As conversas internas que caracterizam a reflexão semiótica apareceram nas falas dos jovens, mesmo tratando-se de uma situação grupal. O estudo trouxe elementos confirmatórios para a teoria do self semiótico de Nobert Wiley.Palavras-chave: adolescência; relações familiares; violência; escola; fenomenologia.

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