Abstract

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em março de 2020 um estado de pandemia relacionada ao COVID-19. A partir desta declaração as autoridades sanitárias passaram a recomendar mudanças em hábitos para conter a disseminação deste agravo, dentre estes, o isolamento e distanciamento social. Neste sentido, medo, ansiedade e estresse como transtornos em saúde mental aumentaram de forma significativa em todo mundo. Sabe-se que uma das formas de combater ou ressignificar tais processos pode ser alcançada mediante o reconhecimento e prática da espiritualidade, enquanto parte importante da visão do ser integral. Tais práticas melhoram o enfrentamento, visto que proporcionam resiliência e transformação, permitindo aos envolvidos o aproveitamento destes desafios para crescer, aprender e transformar. Como estratégias para este processo, o indivíduo pode buscar apreciar a natureza e as pequenas coisas, realizar reflexões capazes de facilitar as construções ou reconstruções cognitivas, valorizar e praticar o apoio social e promover a compaixão, para enfim fomentar a resiliência. Neste sentido, dois anos após o início da pandemia da Covid-19 o debate de seu impacto permanece necessário, incluindo as relações com a saúde física, mental e espiritual.

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