Abstract
Este artigo propõe-se a analisar o fenômeno cultural do funk ostentação à luz das controvérsias do modelo de desenvolvimento econômico capitaneado em governos petistas de Luís Inácio Lula da Silva (2007-2010, segundo mandato) e Dilma Rousseff (2011-2014, primeiro mandato). O problema que se coloca é de que modo o consumo hiperbólico simbolicamente presente nessa estética musical periférica evidenciou contradições de um modelo de desenvolvimento embasado, entre outros fatores, no projeto de inclusão social via consumo. Metodologicamente, este artigo dialoga com os estudos culturais críticos de tradição dialética envolvendo os temas do desenvolvimento econômico, das transformações da indústria na música nas últimas décadas e, também, das tecnologias de comunicação e informação (TICs).
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