Abstract

A revista Arturo colocou em cena, em 1944, o concretismo não representativo nas vanguardas do Prata se enfrentando ao primeiro governo peronista, força representativa por excelência. Daí em diante o debate da representação política com a não representação artística teve algumas emergências significativas. No presente texto se indaga duas possíveis emergências dessa constelação: a revista El Cielo (analisando brevemente o posterior percurso dos seus editores, César Aira e Arturo Carrera) e o trabalho editorial e por vezes clandestino de Rodolfo Walsh no Semanário de la CGT de los argentinos, em Cadena Informativa e no jornal Noticias, de Montoneros. As insurgências populares de 1969, o Cordobazo sobre tudo, transformam de tal modo esses dois percursos que o debate inaugurado em 1944 por Arturo adquire outras derivas.

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