Abstract

Este artigo aborda a ideologia do pan-arabismo numa fase chave da consolidação dos países da região: a Guerra Fria e a Guerra Fria Árabe. Analisamos, pois, o conceito de hegemonia e a sua aplicação no caso dos Estados Unidos ou de outras potências internacionais. Procuramos evidenciar até que ponto o petróleo e o gás são os principais fatores que sustentam a importância do Oriente Médio, apoiados em rotas e estreitos comerciais, que representam uma combinação de interesses econômicos e geoestratégicos. O paradigma para analisar o conflito na Palestina foi considerá-lo como um confronto entre dois movimentos nacionais. Contudo, Israel dirige um regime de apartheid na Palestina, como o da África do Sul. Nosso objetivo, então, é compreender se a relação entre as manifestações identitárias apresentadas neste artigo ocorreu de forma semelhante à de outros países da região, ou se o movimento sionista/israelense fragmentou o território palestino e manteve uma rivalidade assimétrica. Palavras-chave: Geoestratégia. Geopolítica. Sistema imperial. Pan-arabismo.    

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