Abstract
Este artigo tem foco projetado na desativada propriedade rural denominada Engenho Massangana, situada na Zona da Mata sul de Pernambuco. Inicialmente comentamos acerca do “gancho” utilizado na preservação de parte desse bem, qual seja a ligação com o nome de importante “ator” da cena da intelectualidade pernambucana: Joaquim Nabuco. Em seguida procuramos agregar informes acerca da origem e do sentido do nome “Massangana” e a conexão deste topônimo à antiga propriedade rural. Na sequência, tratamos da forma e da necessidade de olhar (e de ver) a área do desativado “Massangana” enquanto sistema produtivo, aliando o lugar, o engenho de açúcar e as ligações deste com o mundo exterior, isto é, com o espaço territorial do qual participou e onde esteve inserido. Na conclusão propomos e projetamos diferentes ações que entendemos serem essenciais desenvolver objetivando conhecer e preservar os remanescentes físicos, inclusive arqueológicos, desta desativada “fábrica de açúcar”. Palavras-chave: Pernambuco. Massangana. Engenho de açúcar. Arqueologia. Nabuco.
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