Abstract
Neste artigo analiso alguns elementos históricos e conceituais da natureza-morta, procurando identificar pontos de relação com procedimentos audiovisuais. Em particular, desenvolvo o seguinte argumento: partindo de algumas interpretações sobre o gênero natureza-morta, podemos assumir que, geralmente, essas imagens abordam os objetos encontrados no espaço da casa. Alguns cineastas e artistas do vídeo também dirigem suas atenções ao cotidiano doméstico e, em diversos casos, filmam as coisas que habitam esses espaços, produzindo o que podemos chamar de um cinema de objetos, ou cinema de natureza-morta. De fato, esse possível gênero fílmico já foi referido por alguns autores. Quando transposta para o cinema, no entanto, a natureza-morta adquire novas características. Sem pretender sobredeterminá-las, elaboro sobre alguns de seus sentidos possíveis, considerando trabalhos de cineastas e videoartistas que fizeram dos objetos inanimados o mote principal em algumas obras. Na seção final, identifico outros traços básicos desse possível gênero audiovisual. Palavras-chave: Cinema experimental. Videoarte. Natureza-morta. Objeto.
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