Abstract

Este artigo enfoca algumas sequências de dança em filmes brasileiros recentes, buscando pensá-las como instauração performativa de temporalidades, territórios e subjetividades – frente às restrições operadas sobre corpos femininos racializados. Proponho pensá-las como práticas de liberdade em espaços espremidos, referindo-me aqui tanto aos entraves e violências que se operam sobre esses corpos que dançam, como também a algumas noções que conformam as escrituras fílmicas. Me interessa perceber como essas sequências constroem espaços-tempos que interrompem certo fluxo teleológico [da narrativa e da História]; trazendo a atenção para o corpo em performance – e como esse movimento coloca também alguns limites, usualmente estanques, para dançar.

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