Abstract

A expressão "fazer de sua vida uma obra" tornou-se um slogan que necessita ser questionado. Com efeito, se lembrarmos a distinção aristotélica entre ação e produção, práxis e poiese, não se trataria de uma confusão de categorias? Podemos conceber a vida como um modo de produção? Se for de fato uma produção artística, o que significa então pensar a vida sob uma modalidade estética? Não seríamos levados a explicitar as tensões que não deixam de se manifestar entre estética, ética e moral? Enfim, "fazer uma obra de sua vida" supõe antes de tudo desdobrá-la sob a forma de narrativa para poder avaliar o que nos conduz a explorar - na direção de Paul Ricoeur (1984; 1985) - os dilemas da escrita de si.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.