Abstract
O presente artigo oferece uma síntese teórico-interpretativa, a partir de exegeses e análises econômicas de Karl Marx, sobre a expropriação do mais-trabalho na sociedade capitalista. Fruto de pesquisa bibliográfica, apreende, num primeiro momento, as características essenciais da produção da riqueza subordinada à lógica mercantil, donde provém a infinitude de mercadorias que cristalizam o valor criado pelos trabalhadores. Na sequência, evidencia como, na busca obstinada pelo valor, os capitalistas exploram a força de trabalho e expropriam o excedente. Os elementos coligidos permitem a compreensão de que a expropriação do mais-trabalho que nutre os capitalistas ao longo dos últimos séculos ocorre em plena sintonia com a dinâmica sociorreprodutiva do capital, sendo, pois, uma exigência inflexível deste.
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