Abstract

Este ensaio espera tratar das qualidades da cultura material e das substâncias, as comunicativas e as expressivas, independentemente de qualquer limite cronológico e através de um diálogo interdisciplinar com arqueólogos, antropólogos, historiadores, sociólogos, economistas, psicólogos e filósofos. Minha expectativa para este texto é de incorporar ao estudo de cultura material as interferências das coisas, bem como das substâncias, no registro e nas práticas arqueológicas. Alguns estudos de cultura material valorizam o significado das coisas e das substâncias e partem da ideia de que esses podem ser percebidos e vistos como signos que auxiliam seus donos e usuários nos processos comunicativos, e na formação de identidades. Acredito que perceber esses processos como uma rede dinâmica de inter-relações ajudará a estabelecer conexões fenomenológicas precisas e participativas com os demais membros da sociedade, além de entender melhor as relações simétricas entre pessoas, coisas e substâncias.

Highlights

  • This essay hopes to address the communicative and expressive qualities of material culture and of stuff, regardless of any chronological limit and through an interdisciplinary dialogue with archaeologists, anthropologists, historians, sociologists, economists, psychologists and philosophers

  • 2 Do original: We do not study human behavior [...], we do not study symbolic codes, we do not study social systems, we do not study ancient cultures, we do not study ancient settlements, nor do we study the past

  • O que estou propondo é que as coisas e as substâncias percebidas como cultura material arqueológica podem muito bem ser pensadas através da fenomenologia e através da semiótica

Read more

Summary

OFICINA DO HISTORIADOR

Resumo: Este ensaio espera tratar das qualidades da cultura material e das substâncias, as comunicativas e as expressivas, independentemente de qualquer limite cronológico e através de um diálogo interdisciplinar com arqueólogos, antropólogos, historiadores, sociólogos, economistas, psicólogos e filósofos. Minha expectativa para este texto é de incorporar ao estudo de cultura material as interferências das coisas, bem como das substâncias, no registro e nas práticas arqueológicas. Alguns estudos de cultura material valorizam o significado das coisas e das substâncias e partem da ideia de que esses podem ser percebidos e vistos como signos que auxiliam seus donos e usuários nos processos comunicativos, e na formação de identidades. Acredito que perceber esses processos como uma rede dinâmica de inter-relações ajudará a estabelecer conexões fenomenológicas precisas e participativas com os demais membros da sociedade, além de entender melhor as relações simétricas entre pessoas, coisas e substâncias.

Sobre cultura material
Sobre substâncias como cultura material
Sobre o discurso arqueológico
Sobre a fenomenologia das coisas e das substâncias
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call