Abstract
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa comparativa dos dados da língua Apurinã (Aruák), falada pelo povo Apurinã no sudeste do estado do Amazonas, e com base em dados dessa mesma língua registrados em documentos antigos. A ideia é que, após a etapa de reconstrução interna dessa língua, poderemos reconstruir formas lexicais antigas e depois compará-las a formas cognatas presentes em línguas próximas de Apurinã, neste caso, Piro e Iñapari. Tivemos como principais objetivos: (i) contribuir para a descrição da língua, especialmente em relação ao desenvolvimento dos principais traços ‘dialetais’; e (ii) contribuir para estudos histórico-comparativos aruák, que partem de uma abordagem bottom-up. A aplicabilidade do método histórico-comparativo, principalmente, reconstrução interna, permite determinar a presença de formas lexicais em documentos antigos, os quais corresponderiam a variantes distintas presentes nas variedades atuais do Apurinã moderno. A determinação da presença de tais variações nos permitirá identificar formas mais antigas entre as variantes que existem atualmente na língua. A partir desse conhecimento, poderemos construir hipóteses sobre o desenvolvimento dessa variedade lexical e postular qual entre elas é a mais antiga. Os resultados, portanto, contribuem para o conhecimento do passado da língua e do povo Apurinã e para estudos histórico-comparativos da família aruák.
Highlights
Resumo: O presente trabalho é resultado de uma pesquisa comparativa dos dados da língua Apurinã (Aruák), falada pelo povo
Como nosso foco aqui são as variedades do Apurinã apenas, levando em consideração dados de Piro e Iñapari somente para estabelecer qual entre duas ou mais formas variantes é a mais antiga em Apurinã, utilizamo-nos principalmente do método de reconstrução interna
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras – Língua Portuguesa) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2013
Summary
Resumo: O presente trabalho é resultado de uma pesquisa comparativa dos dados da língua Apurinã (Aruák), falada pelo povo. A ideia é que, após a etapa de reconstrução interna dessa língua, poderemos reconstruir formas lexicais antigas e depois compará-las a formas cognatas presentes em línguas próximas de Apurinã, neste caso, Piro e Iñapari. Tivemos como principais objetivos: (i) contribuir para a descrição da língua, especialmente em relação ao desenvolvimento dos principais traços ‘dialetais’; e (ii) contribuir para estudos histórico-comparativos aruák, que partem de uma abordagem bottom-up. A aplicabilidade do método histórico-comparativo, principalmente, reconstrução interna, permite determinar a presença de formas lexicais em documentos antigos, os quais corresponderiam a variantes distintas presentes nas variedades atuais do Apurinã moderno. Portanto, contribuem para o conhecimento do passado da língua e do povo Apurinã e para estudos histórico-comparativos da família aruák.
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