Abstract

Resumo Este artigo dá notoriedade a quatro conferências proferidas pelo paisagista Roberto Burle Marx enquanto membro do Conselho Federal de Cultura, representando a Câmara de Artes, entre os anos de 1967 e 1974. Essas conferências são fontes primárias que refletem o lado conservacionista de Burle Marx e a sua preocupação com a preservação da paisagem brasileira, ao constatar, durante suas viagens e excursões botânicas, a destruição das florestas ante o desenvolvimento urbano desordenado e o descaso com os jardins públicos. Composto pela transcrição destas conferências, organizadas em ordem cronológica, e antecedida por uma sessão de comentário realizado a partir da interpretação do pensamento discorrido nos documentos, este artigo tem como objetivo demonstrar que Burle Marx não se destaca apenas pelas suas obras artísticas – projetos paisagísticos e artes plásticas –, que o tornaram mundialmente conhecido e até hoje estudado, mas também como ativista ambiental na defesa da paisagem brasileira e, portanto, na preservação do patrimônio cultural e natural do Brasil.

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