Abstract
Por meio de uma perspectiva histórico-decolonial para a maioria interrogamos o retorno do futuro pós-COVID 19 à normalidade. A normalidade é conceituada neste artigo como uma pandemia governada pelo capitalismo patriarcal que foi inaugurada em 1492 com a invasão/descoberta da América por uma ordem humana eurocêntrica predominantemente contrária à vida. A pandemia da normalidade (PN) é constituída por binarismos da normalidade (BN) baseados no binarismo saúde-doença cuja efetividade depende da vigilante mobilização da ‘boa gestão’ que combate e apropria territórios, histórias-outras, e realidades solidárias vividas pela maioria em escala global. Neste artigo compartilhamos uma saída para o futuro, em busca de espaços para intervenções e ativismos solidários para além dos binarismos da ‘normalidade’ dentro e fora da universidade neoliberal predominantemente branca em transformação. Compartilhamos uma estória do passado que contempla não apenas violência, gula e vitória privilegiadas pela história, mas em especial resistência e solidariedade mobilizadas cotidianamente por comunidades, sociedades e indivíduos que constituem a maioria que vive um futuro-presente no qual a história da normalidade e histórias-outras coexistem, colidem e coalescem.
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