Abstract

O conceito de labirinto é caro à literatura de Julio Cortázar, especialmente em obras como Rayuela e em contos como os reunidos em Bestiario. Como seu leitor, Roberto Bolaño por ora parece manifestar em obras como Amuleto a ressignificação dessa capacidade labiríntica, levando a literatura a outros patamares, nos quais as noções de construção e de destruição da narrativa podem ser associadas tanto à fatalidade de um abismo, quanto a um performativo que envolve o ponto de vista de quem narra. Este artigo tem por objetivo analisar como essas movimentações se dão em ambos os autores e em que medida aproximações e distanciamentos são possíveis dentro desse labirinto maior em que ambos convivem, a literatura latino-americana.

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