Abstract

O objetivo desse trabalho foi caracterizar os defeitos pontuais relacionados aos grupos OH e H2O em quartzos e ametistas, crescidos em cavidades do tipo geodo em basalto da Formação Serra Geral (RS), usando a espectroscopia infravermelha (IV) a -175°C. Em um dos cristais, os espectros foram realizados separadamente nos setores de crescimento r{10<IMG SRC="/img/revistas/rem/v62n3/a050i01.gif" ALIGN="absmiddle">1} e z{01<IMG SRC="/img/revistas/rem/v62n3/a050i01.gif" ALIGN="absmiddle">1}. Na faixa entre 3800 e 3000 cm-1, os espectros apresentaram várias bandas de absorção superpostas a uma intensa banda larga. As bandas atribuídas ao defeito [H4O4]0 foram observadas independentemente da coloração dos cristais, enquanto que as bandas atribuídas ao centro [AlO4/H]0 ocorreram nos quartzos translúcido e levemente amarelado (citrino). Além da intensidade da banda larga, os espectros desses cristais se caracterizaram pela existência da banda a 3595 cm-1. Ao contrário do reportado por outros autores, verificou-se que a concentração de OH e H2O e a coloração violeta da ametista são maiores nos setores z do que nos setores r. Essa inversão foi discutida em função da não uniformidade das condições de crescimento, confirmada pelo tamanho das faces romboédricas do cristal. Concluiu-se que a intensidade da coloração da ametista não é afetada pelas altas concentrações de defeitos OH e H2O.

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