Abstract

O artigo examina enunciações de alunos de uma escola pública gaúcha sobre os marcadores étnico-raciais que operam na instituição e na cidade onde residem: um município pertencente a uma região de colonização alemã. Como aportes teóricos, o estudo sustenta-se em teorizações do campo pós-estruturalista sobre raça, etnia e a constituição do sujeito. O material de pesquisa escrutinado é constituído por entrevistas e questionários respondidos por discentes de uma turma do 8o ano do Ensino Fundamental. A análise mostrou que os estudantes negros não reconhecem sua negritude, autodenominando-se como “moreno” ou “escurinho”. Além disso, os alunos negam a existência de racismo na escola, mesmo afirmando que práticas racistas são vivenciadas no município.

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