Abstract
Este artigo apresenta dez notas analíticas sobre a experiência de passabilidade trans, isto é, de pessoas que são assignadas como sendo de um sexo quando nascem e, em diferentes momentos de suas vidas, intencionalmente ou não, passam por alguém de outro sexo. Essas experiências são analisadas aqui a partir da compreensão de que elas caracterizam um regime histórico de (in)visibilidade (reconhecimento). O referencial teórico envolve teorias e estudos feministas, pós-coloniais, transfeministas, queer, decoloniais, entre outros. A discussão aponta para um regime de (in)visibilidade fundamentalmente do sexo, além de sugerir que a passabilidade envolve pessoas trans e não trans. Conclui-se que se trata de experiências interseccionais de gênero, sexualidade, raça/cor, classe e outros marcadores sociais.
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