Abstract

Este artigo discorre sobre as relações políticas e de poder nas quais estiveram envolvidas as traduções de obras brasileiras para o idioma inglês no período da Guerra Fria. Prioriza-se o trabalho dos tradutores da Alfred Knopf Publishers, em especial de Barbara Shelby, e as restrições de disputas que resultaram na formação de um imaginário brasileiro. Questões importantes como a The War Against the Authors (Guerra contra os autores) travada pelo governo estadunidense contra importantes nomes da literatura mundial, o Freedom to Read Statement (Declaração de Liberdade de Leitura) e a resistência de editores e escritores são tratadas aqui. Destacam-se ainda aqui o processo de tradução das obras de Gilberto Freyre, Jorge Amado e Guimarães Rosa e as diferentes contendas entre os agentes envolvidos nas traduções.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call