Abstract
<p>O presente ensaio busca, a partir do referencial gramsciano, refletir sobre suas potencialidades para um ensino de história verdadeiramente significativo e emancipador. Para isso, parte-se da contextualização das críticas mais recentes que o ensino de história vem sofrendo, a partir da ascensão de certo bloco intelectual à direita no cenário político brasileiro, para se compreender o fenômeno dos ataques ao pensamento de Gramsci, tido como mentor intelectual de processos de “doutrinação escolar”. A principal fonte dessas críticas é simbolizada pelo movimento Escola sem Partido, que levou ao extremo a associação dos professores, notadamente os de história, a doutrinadores que visam a destruir os valores familiares de alunas e alunos. Partindo-se dessas bases, busca-se, no pensamento de Gramsci, as sementes de resistência e as possíveis respostas a esses ataques.</p>
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