Abstract

O artigo expõe as ideias de Eric Weil sobre literatura em dois diferentes momentos de sua obra. No primeiro, o texto se volta a “Espírito e vida”, debate entre Weil e o crítico literário Rudolf Kayser sobre duas noções fundamentais tanto para a filosofia quanto para a literatura. No segundo momento, o foco é na leitura das últimas páginas da categoria da condição na Lógica da filosofia, onde Weil trata do papel da arte, especialmente da literatura, em um mundo moldado pelas ciências e pelas exigências do mecanismo social. Nesse contexto, ele destaca o escritor como “o primeiro homem da sociedade”, encarregado de descrever a realidade e suas contradições. Embora distintas, ambas as análises enfatizam a diferença entre a perspectiva do escritor e a visão do filósofo. O objetivo do artigo é, enfim, explorar aspectos essenciais da natureza e da missão da filosofia por meio da relação de Weil com a literatura, considerando também a expressão “primeiro homem da sociedade” em confronto com pontos particulares da obra de Robert Musil.

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