Abstract

The purpose of this paper is to present considerations about the theses present in the set of 12 epigraphs that make up the text About Subject and Object, by Theodor Adorno, relating the author's position with his biographical work, marked by historical events, as well as the itinerary of philosophical thought, elements that guided the construction of his critical theory. To this end, we begin with some considerations about the form and content of the text About Subject and Object. In the second moment, we will present a reading key, as a possibility of organizing the text by its author, and then going to attention on each of the 12 parts, seeking to present Adorno's interlocution with the epistemologies which support the debate in question. We conclude by pointing out Adornian pessimism by realizing that the strength, which was so expected from conscience, was not enough to make it autonomous, because, unlike the Enlightenment promises, rationality loses control and becomes detached from itself, becoming truly in degeneration of critical consciousness, thus emptying the subject's autonomous condition.

Highlights

  • The purpose of this paper is to present considerations about the theses present in the set of 12 epigraphs that make up the text About Subject and Object, by Theodor Adorno, relating the author's position with his biographical work, marked by historical events, as well as the itinerary of philosophical thought, elements that guided the construction of his critical theory

  • Desde logo vê­se que tratar as categorias sujeito e objeto leva em conta um mapeamento de como a filosofia

  • A longa discussão de Adorno sobre os dois polos do conhecimento: sujeito x objeto, é permeada pelas polêmicas produzidas pela tradição dialética que enxerga movimentos lineares nos avanços do espírito e/ou do desenvolvimento social

Read more

Summary

ORGANIZAÇÃO DO TEXTO SOBRE SUJEITO E OBJETO

As partes que compõe o texto Sobre sujeito e Objeto têm um único parágrafo. Se trata do mesmo estilo fragmentado que encontramos em outras obras de Adorno, como, por exemplo, Mínima Moralia ou Dialética Negativa. Na parte 4, Adorno muda seu alvo, que até então estava sendo o sujeito abstrato, transcendental, da filosofia alemã do final do século XVIII e início do XIX, considerando que a primazia do objeto não pode significar uma noção pré­crítica, ou seja, pré­kantiana, que tinha, por exemplo, a sua defesa em filósofos como Hume Esse curso de 1959 inicia um período de sete anos em que Adorno, por assim dizer, se concentra em lançar Hegel (a dialética) contra Kant (e os neokantianos), mas também Kant (a primazia do objeto) contra Hegel (e sua positividade) e fricciona um com o outro para trazer à tona a Dialética negativa (1966), onde, desde as primeiras páginas da obra (se vê na primeira epígrafe: ainda é possível a filosofia?) se mantém este jogo no texto como sua engrenagem principal, em que articulam outros (como os comentários sobre Marx ou as críticas a Heidegger).. Quais os componentes de resistência e emancipação possíveis? Como romper grilhões que estruturam os conhecimentos em semi­formação generalizada? Como levar a teoria a escapar de seu viés tradicional, que em tudo colabora para a imposição da ideologia dominante? Como desenhar possibilidades de uma ciência crítica?

TRÂNSITO À TEORIA CRÍTICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call