Abstract
O objetivo deste estudo foi caracterizar jovens judicializadas do gênero feminino (n=20), comparando-as aos do gênero masculino (n=20), no tocante ao padrão de conduta delituosa e à experiência de maus-tratos. Os dados foram coletados com a Entrevista Estruturada de Delinquência Autorrevelada e o Questionário sobre Traumas na Infância e, posteriormente, quantificados e submetidos a análises estatísticas. A maioria dos jovens de ambos os gêneros apresentou engajamento infracional significativo de acordo com: precocidade do início da implicação em delitos, frequência de delitos, gravidade e diversidade. O padrão da conduta das adolescentes se mostrou diferente somente em relação a menor frequência. Quanto aos maus-tratos, uma proporção elevada os reportou. As meninas relataram significativamente mais abuso emocional e sexual. Os maus-tratos parecem uma problemática relevante à delinquência distintiva feminina, mas precisam ser considerados num contexto de interações com mais variáveis.
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