Abstract

A passagem à reforma envolve mudanças e transformações a vários níveis, exigindo a cada indivíduo a capacidade de se adaptar a uma nova fase do seu ciclo de vida. A reforma não representa obrigatoriamente uma delimitação entre o fim da idade adulta e a velhice, no entanto é um acontecimento indissociável do envelhecimento. Não sendo necessariamente um problema social, o modo como é vivenciado o processo de transição e adaptação pode gerar situações de vulnerabilidade, de isolamento, solidão e exclusão social, com impacto significativo nas relações humanas.
 A preparação e o planeamento desta etapa são preponderantes na promoção de processos de transição-adaptação bem-sucedidos, dado que permitem reduzir o período de desorganização e promover novos começos e vidas com propósito e sentido.
 Deste modo, apresentam-se os elementos-chave a incorporar numa proposta de intervenção assente na preparação e planeamento da reforma e tendo por base as especificidades do Serviço Social, promotora de um envelhecimento ativo e saudável, com qualidade e bem-estar.

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