Abstract
As técnicas anestésicas são elementos essenciais na realização de intervenções cirúrgicas, pois garantem a analgesia e o conforto do paciente durante os procedimentos. Além disso, essas técnicas influenciam diretamente os resultados pós-operatórios, afetando fatores como complicações, tempo de recuperação, controle da dor, e até a mortalidade. A anestesia pode ser classificada em três principais categorias: geral, regional e local, cada uma com suas vantagens e limitações em diferentes tipos de cirurgia. Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar o impacto dessas diferentes modalidades anestésicas nos desfechos pós-operatórios, com foco em como elas influenciam a recuperação e os riscos associados. A pesquisa foi realizada com base em estudos publicados entre 2013 e 2023, extraídos de bases de dados científicas como PubMed, SciELO, LILACS e Cochrane Library. Os resultados mostram que a escolha da técnica anestésica tem impacto significativo sobre a recuperação do paciente e a ocorrência de complicações, variando conforme o tipo de cirurgia, as comorbidades do paciente e as condições clínicas individuais. A anestesia geral, por exemplo, é frequentemente associada a um maior risco de complicações respiratórias e disfunção cognitiva em pacientes idosos, enquanto a anestesia regional tem sido indicada para reduzir o risco de tromboembolismo venoso e melhorar o controle da dor, especialmente em cirurgias ortopédicas. Em conclusão, a escolha da técnica anestésica deve ser individualizada, considerando as necessidades específicas de cada paciente, a fim de otimizar os desfechos pós-operatórios e minimizar os riscos.
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