Abstract
This article focuses on the functional role of variation in the studyof the variable use of the preposition that introduces the dativecomplement of ditransitive verbs in Brazilian Portuguese. We showthat the occurrence of the three detected variants – <a>, <para>,<0> – exhibit functional conditioning among mechanical effects.The process is constrained by the iconicity of the preposition,according to Haiman’s iconic motivation.
Highlights
This article focuses on the functional role of variation in the study of the variable use of the preposition that introduces the dative complement of ditransitive verbs in Brazilian Portuguese
Essa proposição coloca então a questão de como devem ser equacionadas as contribuições oriundas de teorias de abordagem formal ou funcional
Labov (1987) argumenta que existe uma tendência exagerada na adoção de explicações funcionais no condicionamento da variação e considera ser possível chegar-se a uma posição mais equilibrada sobre o efeito de fatores mecânicos e fatores funcionais
Summary
Conforme já mostrado em Gomes (1996), em estudo sobre a comunidade de fala do Rio de Janeiro, o sintagma preposicionado que funciona como objeto indireto (OI) de verbos bitransitivos pode ser expresso de três maneiras: sem preposição (v. exemplos em 2 a e 2 a’), introduzidos pela preposição a (v. exemplos em 2 b) e introduzidos pela preposição para (v. exemplos em 2 c). Exemplos em 2 b) e introduzidos pela preposição para (Amostra Censo) eu posso perguntar, por exemplo, a seguinte coisa para vocês (Amostra NURC). A avaliação social pode ser vista indiretamente pela distribuição das variantes por nível de escolaridade. A variante é mais freqüente entre os falantes de escolaridade mais baixa – MOBRAL e Primário, 32% e 21%, respectivamente, e decresce nas outras faixas, chegando a 2% entre universitários. A preposição a apresenta uso inversamente proporcional ao observado para a ausência de preposição, isto é, aumenta a freqüência de seu uso à medida que aumenta o nível de escolaridade – 6% entre os mobralenses e 63% entre os universitários. Quanto à possibilidade de ser atribuído estigma à ausência de preposição, não tivemos resultados de uma avaliação direta dos falantes, no entanto é fato que se trata de uma variante evitada por falantes de maior nível de escolaridade
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