Abstract
O presente ensaio analisa o testemunho da Guerra Colonial no romance Autópsia de um mar de ruínas, de João de Melo. Publicado em 1984, dez anos após a abertura política e o final do império colonial português, a narrativa busca construir uma memória sobre a guerra, inscrevendo na consciência e na identidade portuguesa contemporâneas, por meio da arte, um dos capítulos mais traumáticos da história da nação.
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