Abstract

We have sought to develop a line of research on the Solidarity Economy through the perspective of constructing new economic and democratic spaces on the basis of the understanding that democracy is not built only through a political bias. The everyday practice of radical democracy, made possible by forms of economic self-management, introduces a new social behavior that extends to others spheres of life. We assume that it is social practices that give rise to spatial relationships. Thus, our aim is to develop a discussion on how diff erent forms of collective organization in the city, including those which, at fi rst, only concern the organization of workers around an economic activity, transform the living conditions of residents to the point of creating new relationships with the place where they live. Understanding territory as a sphere of belonging and appropriation by a community opens a perspective of thinking about a strategy that goes beyond the economic sphere, considering that development should also make worthy the living conditions of the people. In this sense, thinking the Solidarity Economy as a territorial development strategy involves considering that the principles that govern solidarity economic ventures may exceed the production site and guide the life of the community where the Solidarity Economy initiatives are present. Keywords: solidarity economy, territory, social production of space.

Highlights

  • Nesse texto buscamos ampliar a compreensão sobre as relações sociais da Economia Solidária como produtoras de relações espaciais que engendram novas práticas socioespaciais

  • A construção de novos espaços democráticos pressupõe a existência de relações sociais baseadas nos princípios da solidariedade e da democracia radical, como aquela em que a participação seja efetiva em todos os níveis

  • Sem adotar uma definição única, o documento da V Plenária coloca que, Para o movimento de Economia Solidária e a sociedade em geral, território é um conceito aberto, abrangente, complexo, em construção, que deve contemplar as relações econômicas, sociais, políticas, culturais, religiosas etc. dentro desse território e a relação com outros movimentos sociais (Fórum Brasileiro de Economia Solidária, 2012, p. 51)

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Summary

Tatiane Marina Pinto de Godoy

O território é espaço de construção da autogestão para além dos empreendimentos Trata-se de, amparada na teoria da produção social do espaço, levantar as possibilidades que empreendimentos e iniciativas da Economia Solidária, mediadas pela autogestão como forma de organização do trabalho, tenham de produzir uma relação diferenciada com o lugar onde ela se realiza. Se o espaço é um produto social, ele também é, portanto, produto das relações sociais de produção, orientadas por uma forma determinada de economia. Se o modo de produção caracteriza um estágio histórico de desenvolvimento, ele, por sua vez, também caracteriza uma forma de produção social do espaço, promovida pelas relações sociais que o constituem. Novos cenários estão em construção, e a Economia Solidária, através de suas práticas sociais, tem a possibilidade de produzir um espaço diferenciado, menos desigual e que ofereça condições de uma outra organização da vida coletiva? Pode-se perguntar: Um outro mundo pode ser possível na reprodução das práticas sociais que estabeleçam outras relações com o espaço em que vivemos? Novos cenários estão em construção, e a Economia Solidária, através de suas práticas sociais, tem a possibilidade de produzir um espaço diferenciado, menos desigual e que ofereça condições de uma outra organização da vida coletiva? A autogestão é o caminho para a emancipação social?

Produção social do espaço e práticas socioespaciais da Economia Solidária
Economia Solidária e desenvolvimento territorial
Considerações finais
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