Abstract
Este artigo aborda a veia bibliófila de Frei Francisco de São Luís Saraiva evidenciada desde o seu ingresso na Ordem Beneditina, com apenas 14 anos de idade, e o seu percurso pelas bibliotecas e arquivos da Ordem enquanto visitador e cartorário até à sua nomeação para Guarda-Mor do Real Arquivo da Torre do Tombo. Essa vivência, bem como seu o gosto pela investigação histórica, tendo por base os documentos dos arquivos monásticos, permitiu-lhe conhecer o estado em que se encontravam esses arquivos o que o levou a manifestar uma preocupação constante com as instalações, a conservação e o “arranjo” dos documentos.
Highlights
Nascido em Ponte de Lima, em 26 de janeiro de 1766, Frei Francisco de São Luís Saraiva ingressa na Ordem Beneditina com apenas catorze anos de idade, tendo desde logo sido aproveitado como bibliotecário daquela casa
This article deals with the bibliophile vein of Francisco de São Luís Saraiva, evidenced since his entry into the Benedictine Order, at the age of 14, and his journey through the libraries and archives of the Order as a visitor and archivist, until his appointment as Guardian of The Royal Archive of Torre do Tombo
A ligação de Frei Francisco de São Luís aos arquivos não se esgota nos cartórios beneditinos e na Torre do Tombo, uma vez que reorganizou o Cartório da Casa de Sá62, sita na freguesia de Sá, concelho de Ponte de Lima, pertença da família Araújo de Azevedo
Summary
Artigo enviado em: 20 de dezembro de 2017 Artigo aprovado em: 1 de março de 2018. RESUMO Este artigo aborda a veia bibliófila de Frei Francisco de São Luís Saraiva evidenciada desde o seu ingresso na Ordem Beneditina, com apenas 14 anos de idade, e o seu percurso pelas bibliotecas e arquivos da Ordem enquanto visitador e cartorário até à sua nomeação para Guarda-Mor do Real Arquivo da Torre do Tombo. Bem como seu o gosto pela investigação histórica, tendo por base os documentos dos arquivos monásticos, permitiu-lhe conhecer o estado em que se encontravam esses arquivos o que o levou a manifestar uma preocupação constante com as instalações, a conservação e o “arranjo” dos documentos. PALAVRAS-CHAVE: Cardeal Saraiva; Torre do Tombo; Arquivos da Ordem Beneditina
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