Abstract
RESUMO Este trabalho busca apresentar novas perspectivas sobre o patrimônio cultural brasileiro, especialmente quanto às décadas de 1970 e 1980, quando a fotografia elabora novos sentidos de forma determinante, contribuindo com a organização institucional de outros discursos. Para tanto, dois aspectos são levados em consideração: primeiramente serão abordadas as mudanças do design, reconhecendo que a atuação de Aloísio Magalhães foi fundamental para que uma nova agenda chegasse do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo, em vista das atividades do Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), reconhece-se a importância da política implementada e o papel evidente da fotografia na formulação de novas agendas e discursos. Por fim, constata-se que este período se revela um momento de mudança ligado a domínios que não dizem respeito diretamente ao patrimônio cultural.
Highlights
RESUMO: Este trabalho busca apresentar novas perspectivas sobre o patrimônio cultural brasileiro, especialmente quanto às décadas de 1970 e 1980, quando a fotografia elabora novos sentidos de forma determinante, contribuindo com a organização institucional de outros discursos
This paper presents new perspectives around the Brazilian cultural heritage, especially in its passage between the 1970s and 1980s
Photography assumes a decisive role in the organization of new meanings, contributing to other discourses to be organized institutionally
Summary
A relação entre design e inclusão social mobiliza múltiplos sentidos que merecem atenção. Esta nova declaração de 1979 incorporava tais debates, apresentando um conjunto extenso de medidas e recomendações a serem implementadas pelos países: dez medidas de ação, como a criação de instituições profissionais de design; trinta recomendações para promover o desenho industrial, que seria orientado em vista do desenvolvimento, como a definição dos objetivos particulares de cada um dos países sem que simplesmente fossem copiados os designers de países desenvolvidos; treze recomendações para impulsionar o design, como incentivar políticas para promover publicações sobre design e a colaboração com associações cooperativas; dezessete recomendações para ações de governo, como facilitar o acesso entre designers, indústria e governo e assessorar pequenas empresas que não tinham condições de pagar por um designer; recomendações para as indústrias, como acesso ao conhecimento sobre as tecnologias empregadas nas fábricas e sobre as disponíveis no mercado; nove recomendações para informação, como acesso a arquivos e coleção permanente de artefatos em centros de design; recomendações para educação e treinamento, como a implementação de bibliotecas e o reconhecimento da realidade local; e quinze recomendações para cooperação internacional, como acordos internacionais e troca de informações. Mas vale dizer que a implantação de tais reflexões e políticas só foi possível com o auxílio direto do uso de um suporte documental: a fotografia
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