Abstract

O pedido de registro da Literatura de Cordel como patrimônio imaterial do Brasil, requerido pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN, inscreve-se no ato final da chamada “cadeia patrimonial” e, quando titulado, será reconhecido um patrimônio cultural vivo – expressão da voz, memória e corpo de seus narradores; uma arte popular brasileira e símbolo de uma cultura do Nordeste que fez do processo migratório a peleja entre o oral e o escrito na conquista do território nacional. Mas, antes, é do processo de construção dos sentidos de patrimônio cultural imaterial e do longo caminho da patrimonialização do Cordel que este artigo trata. Considerando a natureza e a trajetória da Literatura de Cordel, objetivamos pontuar alguns marcos conceituais e institucionais que nos possibilitem perceber os deslocamentos de sentidos que a noção de cultura popular ganhou ao longo das trajetórias das políticas públicas de preservação indo do folclore ao patrimônio imaterial. A experiência do Projeto Literatura de Cordel do Centro de Referência Cultural do Ceará – CERES (1975-1979) no mapeamento e registro da memória da cultura popular tradicional no estado será o ponto de inflexão.Palavras-chave: Literatura de Cordel, patrimônio imaterial, cultura popular, folclore, registro.

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