Abstract

A partir da análise de dois textos publicados na Argentina entre 1940 e 1942, assinados por agentes vinculados a projetos de institucionalização da preservação do patrimônio cultural do Brasil, refletimos sobre os círculos políticos e intelectuais nos quais se desenvolveu essa discussão. Reconhecemos, também, redes de contatos internacionais que foram utilizadas pelos autores com o intuito de divulgar e legitimar suas ações referentes ao patrimônio. Essas articulações servirão de base para questionar a ideia de que a experiência preservacionista do Brasil se deu isolada do contexto latino-americano, ao vê-la partícipe de redes de escala maior que a nacional com as quais compartiu as mesmas inquietações. Simultaneamente, pretendemos discutir a pertinência de considerar o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) como o único agente envolvido na defesa do patrimônio cultural brasileiro ao compreender a preservação do patrimônio no Brasil, na época de constituição desse órgão, como um campo disciplinar em construção.

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