Abstract
Tivemos como objetivo analisar os Institutos de Biologia (IBIO) das Universidades do Nordeste em termos de produção científica, orientações e equidade de gênero. Foram realizadas análises exploratórias de dados de 2015-2019 obtidos a partir do Curriculum Lattes. Temos em média de 57 docentes por IBIO, a produção está intimamente relacionada com a orientação e não com o tamanho do corpo docente. Docentes do sexo masculino são maioria (64%) entre os que têm mais produção científica, enquanto não há diferença de gênero entre os que têm menos produção científica. A produção e o número de orientações apresentam equidade de gênero, sendo este geralmente local. Os IBIO do Nordeste apresentam relevante contribuição para a ciência brasileira. Investimentos em programas de pós-graduação e iniciação científica irão auxiliar na qualidade da produção acadêmica, além do apoio a jovens pesquisadoras ajudarão a construir um espaço mais plural e de igualdade nas universidades.
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