Abstract
Este trabalho investiga a questão do paralelismo de acordes na música de Igor Stravinsky como um evento estilístico coordenador de influências e confluências estéticas. Explorando precedentes históricos na literatura, bem como questões biográficas do compositor, o presente trabalho demonstra uma série de manifestações composicionais desta prática, não apenas na música de Stravinsky, mas também no Nacionalismo Russo do século XIX (em especial na obra de compositores do Círculo Balakirev) e na obra de compositores com os quais Stravinsky estabeleceu algum tipo de relação de amizade (incluindo Claude Debussy e Maurice Ravel). Observando que esta aptidão possui colateralidades com o início da prática polifônica medieval teorizada, o paralelismo de acordes frequentemente empregado no modernismo stravinskiano representa um afastamento prático dos mecanismos de condução de vozes (especialmente aqueles com ênfase na idealização dos movimentos oblíquo e contrário) que se estabeleceram durante o predomínio do sistema tonal. Não menos importante do que as amplas e demais questões que envolvem o tecido de superfície de suas composições, os momentos em que acordes são articulados em paralelo constituem um dos traços tipicamente relacionados à música de Stravinsky.
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