Abstract

Este artigo aborda o surgimento e a consolidação dos cursinhos populares, contextualizando-os dentro do processo de modernização do Ensino Superior e da origem dos vestibulares. O estudo destaca a importância desses cursinhos populares na democratização do acesso ao Ensino Superior e seus desafios. O artigo, baseado em análise de referencial teórico, identifica os cursinhos populares como resultado de movimentos estudantis contrários a um sistema educacional de herança excludente, oferecendo preparação acadêmica e apoio socioemocional a estudantes de baixa renda. Os principais desafios encontrados foram a escassez de recursos financeiros, a defasagem de capital educacional, a polêmica em relação ao comprometimento dos professores, entre outros. Apesar desses desafios, os cursinhos populares contribuíram para conquistas como a isenção de taxa em vestibulares e a implementação de cotas sociais nas universidades públicas. Ao compreender o surgimento dos cursinhos populares, é possível evidenciar seu impacto na formação da consciência crítica dos jovens e destacar a necessidade de apoio institucional e investimentos que fortaleçam e expandam essas iniciativas. No entanto, foi observada uma possível contradição em alguns cursinhos populares. Existe a preocupação de que alguns cursinhos possam reproduzir a educação excludente e precária que tentam combater.    

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