Abstract
A idéia de estudar a tradução e o ato de traduzir por meio de corpora foi sugerida inicialmente por Baker, em 1993. Àquele tempo, acreditava-se que essa nova parceria com a Lingüística de Corpus forneceria a metodologia para o estudo empírico, enquanto a Teoria da Tradução se encarregaria de identificar as áreas de pesquisa e elaborar hipóteses operacionais. As duas parceiras trabalhariam em harmonia em prol do avanço da corrente descritiva da disciplina. Desde então, a parceria adquiriu uma identidade clara e com denominação específica: Corpus-based Translation Studies – CTS (Estudos de Tradução baseados em Corpus). Suas áreas de pesquisa variam de estudos descritivos a aplicados, e contemplam diversas línguas. Neste artigo, pretendo examinar as ligações existentes entre CTS, Lingüística de Corpus e DTS (Descriptive Translation Studies) com o objetivo de verificar quais alegações feitas no passado ainda são verdadeiras e quais as áreas de pesquisa mais frutíferas a longo prazo em CTS. Meu artigo está organizado em três seções cronológicas, que correspondem a momentos- chave na história dos CTS. Os dois primeiros anos, 1993 a 1995, contemplam o surgimento dos CTS; o período compreendido entre os anos 1996 e 1999 representam o que chamo de predomínio da Lingüística de Corpus nos estudos de tradução; já de 2000 em diante, seria plausível falar de um predomínio dos Estudos Culturais nos CTS.
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