Abstract

O regime de acumulação flexível (LEBORGNE; LIPIETZ, 1988) e a forma política do Estado neoliberal têm transformado a luta de classes neste início do século XXI. A virada para a financeirização da economia (HARVEY, 2011) e o ataque da burguesia global aos direitos do trabalho tornam o cenário incerto para a classe trabalhadora, levando a procura, resgate e ressignificação de experiências de vida alternativas baseadas em utopias sociais que configuram o atual momento das contraculturas espaciais. Nesse sentido, este artigo busca refletir sobre como a flexibilidade econômica têm fomentado essas espacialidades e como esse fenômeno se apresenta na história e no contexto contemporâneo, contribuindo assim para a reflexão de espaços de esperança em meio ao cenário de aumento da exploração do trabalho, perdas de direitos e reformas estruturais neoliberais.

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