Abstract

No presente estudo, foram investigados os efeitos produzidos pela introdução de atraso do reforço sobre a taxa e a distribuição de freqüência das respostas de pressão à barra emitidas por oito ratos expostos a esquemas de intervalo, razão e tempo variáveis (VI, VR e VT, respectivamente). A partir de condições de linha de base sob reforçamento imediato, aplicou-se o atraso do reforço não sinalizado e non-resetting pelo tempo fixo de 5 s a cada um dos esquemas. Os resultados mostraram que, com a introdução do atraso do reforço, houve diminuição nas taxas de respostas de todos os sujeitos, em todos os três esquemas, mais acentuadamente sob VT, VI e VR, nesta ordem. A análise molecular dos dados revelou que, para os sujeitos sob VI, os valores efetivamente registrados de atrasos concentraram-se proximamente ao atraso programado de 5 s, enquanto que, para os sujeitos expostos a VR, os intervalos assumiram valores menores. Esses resultados demonstram, portanto, que os efeitos do atraso do reforço sobre o responder operante variam em função do esquema de reforçamento vigente. No presente estudo, o uso de VI e VR, cujos controles pelo tempo e pelo número de respostas caracterizam, respectivamente, cada um desses esquemas, foi acompanhado por efeitos diferenciados tanto nas taxas de resposta quanto na distribuição do responder no tempo.Palavras-chave: contingência; contigüidade; atraso do reforço; esquemas de reforçamento; ratos.

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