Abstract

Este artigo investiga as dinâmicas de circulação e as condições de acesso e manutenção do grupo de caricaturistas na cidade do Rio de Janeiro na virada do século XX. Sob uma perspectiva prosopográfica, o espaço da imprensa ilustrada da época é delimitado em relação à posição ocupada pela revista O Malho naquele contexto e às posições de seus colaboradores e dirigentes. Com o objetivo de reconstituir representações e práticas a fim de identificar estratégias de distinção dos agentes em pauta, individual e coletivamente, foram coletadas informações biográficas sobre 45 pessoas, entre caricaturistas, jornalistas, escritores e fotógrafos (que muitas vezes acumulavam essas funções), dentre as quais se destacam as que dizem respeito aos percursos escolar e profissional e aos engajamentos. A metodologia abarca a análise de trajetórias, bem como a análise de correspondências múltiplas (ACM). Os resultados apontam para a implantação de um projeto híbrido de “identidades estratégicas”, deslocando-se do espaço da imprensa aos domínios da arte, da política e da intelectualidade.

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