Abstract
Este estudo pretende refletir acerca da opinião de familiares que vivenciam a internação de seu parente em uma unidade de emergência sobre as condições de atendimento. Trata-se de um estudo de grupo, qualitativo, realizado com familiares de trêspacientes internados em uma unidade de emergência de uma cidade do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a entrevista semi-estruturada e a observação participante. Os resultados apontam a evidência de sofrimento psíquico nas famílias, em função de haver falta de envolvimento emocional com seus parentes e com os trabalhadores da unidade, além das complicações psicossociais. De acordo com os relatos, pode-se inferir que parece haver uma fragmentação teórico-prática na profissão de enfermagem, quando os auxiliares e técnicos de enfermagem, que prestam cuidados diretos, são personagens que se relacionam com seus pacientes e familiares, enquanto os enfermeiros se dedicam à coordenação, supervisão e administração dos serviços deenfermagem, distanciando-se, mesmo que inconscientemente, dos sujeitos de seu cuidado. Acreditamos que esse estudo pode ser uma contribuição para repensar a prática de cuidados de enfermagem, especialmente nas unidades de urgência e emergência.
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