Abstract

Este estudo ocupa-se em discorrer a narrativa de resistência da comunidade remanescente de quilombo Ilha de São Vicente, em Araguatins/TO. Discorre-se a respeito de sua na luta pela reapropriação de seu território, bem como do processo de construção da identidade quilombola. Norteada pela metodologia da história oral, a pesquisa teve como objeto de estudo relatos orais de uma ativista social quilombola, que exerce papel de liderança em sua comunidade. O corpus da pesquisa compõe-se de depoimento biográfico único, o qual porta experiências e vivências de uma coletividade. A leitura analítica dos dados aponta ser a construção identitária quilombola um processo recente, que teve início a partir da certificação da área territorial do quilombo. A relação afetiva da comunidade com o território é tecida por meio de memórias de lutas, de resistências e militância, sobretudo na mobilização coletiva para comprovar a ligação com uma história portadora de uma ancestralidade comum: a descendência de escravizados.

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