Abstract
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Highlights
A taxa de natalidade dos cativos tendia a ser menor que a dos livres, em vista da elevada razão de sexo em uma população PDMRULWDULDPHQWHDIULFDQDHGDVGL¿FXOGDGHVFRWLGLDQDVHVVDGLIHUHQoDp especialmente visível quando se compara o número de mães escravas e livres, numa proporção de mais de dois para um, respectivamente, em Santo Amaro e Paripe
This article looks into the peculiarities of slavery during the period of its consolidation in the main sugar producing area of Portuguese Brazil, by examining godparenthood practices and patterns in four rural parishes in Bahia from 1613 to 1700
Também são realizados estudos de caso, de modo a atentar para o envolvimento — direto ou indireto — das elites no compadrio com os cativos: tais momentos podiam servir, por exemplo, para ampliar a rede de relações dos maiores potentados com livres subalternos — que, por sua vez, buscavam ascender socialmente
Summary
O estudo da escravidão africana no Brasil recebeu um grande impulso, e novas temáticas, fontes e aborGDJHQVVHPXOWLSOLFDUDP(VSHFLDOPHQWHSUROt¿FRVWrPVLGRRV trabalhos que utilizam os registros paroquiais para investigar as relações sociais estabelecidas pelos cativos entre si e com forros, livres pobres e senhores. Por volta da terceira década do século XVII, a fase inicial de ocupação do território, com montagem da economia açucareira, transição para a mão de obra escrava africana e formação da primeira elite baiana, já havia sido completada, constituindo-se um grupo dominante com práticas políticas próprias e uma base econômica e social estabelecida.[2]. A invasão neerlandesa de 1630 prejudicou, porém, a produção canavieira de Pernambuco, transformando a Bahia no mais importante centro açucareiro do Brasil e, até a ascensão caribenha na transição para o 6HWHFHQWRVGRPXQGR6DOYDGRUD¿UPRXVHFRPRXPHPSyULRFRPHUFLDO de extrema relevância, tendo sua importância se ampliado ao longo do século. Um índice do crescimento baiano é o número de engenhos da FDSLWDQLDTXHSDVVRXGHHPSDUDHP¿QDLVGRVpFXOR2 comércio que passava pelo porto de Salvador também cresceu ao longo do século XVII, e não só com Lisboa, para onde foram exportadas mais de 7.500 toneladas açúcar em inícios do Setecentos.
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