Abstract

Este artigo trata das técnicas e metodologias empregadas na pesquisa sobre a formação do quilombo Barra II, localizado no município de Morro do Chapéu, Chapada Diamantina, Bahia, a partir da busca por um escravizado chamado Laudelino. Utilizando a História Oral, a Etnografia e a pesquisa em arquivos, foi possível recuperar a trajetória de Laudelino e de outros cativos que se uniram a negros livres para a formação de famílias extensas no sertão baiano. O processo de cruzamento de fontes, conduzido pelas memórias do cativeiro, revela as peculiaridades da escravidão sertaneja, bem como as formas de sociabilidade e ocupação territorial dos lavradores negros desde a segunda metade do século XIX. As novas abordagens sobre a escravidão e o pós-abolição nos municípios brasileiros precisam, cada vez mais, dialogar com as comunidades negras rurais e quilombolas, escutá-las ativamente e valorar a memória enquanto fonte privilegiada para a reconstrução histórica.

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